O dia 4 de julho foi a data limite em que o governo federal poderia conceder reajuste salarial aos servidores públicos com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, que impede elevação de gastos com pessoal nos últimos 180 dias de mandato.
O presidente Jair Bolsonaro (PL), no entanto, já havia admitido que o funcionalismo público ficaria sem aumento neste ano. Em contrapartida, Bolsonaro prometeu dobrar o vale-alimentação para todas as categorias. Mas a promessa não foi oficializada.
Na última semana de junho, o secretário do Tesouro Nacional Paulo Valle afirmou que não haveria vale-alimentação para os servidores, como também não haveria reajuste salarial.
“Já foi anunciado que não haverá aumento neste ano e também não haverá aumento do vale-alimentação. Já foi decidido no âmbito da Junta de Execução Orçamentária”, disse.
Há meses, diversas categorias se mobilizam por reajuste salarial e reestruturação de carreira após o presidente Jair Bolsonaro prometer ainda no ano passado aumento apenas para policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários, que fazem parte de sua base eleitoral. Em abril, Bolsonaro chegou a avaliar dar um aumento linear de 5% para todo o funcionalismo público. A ideia não foi bem recebida e acabou sendo descartada.
Fonte: Portal IG