A convite de Fernando Freitas, presidente da ASSEJUS, a Coordenadora Geral do SINDJUFE/MS, Márcia Pissurno, participou, nesta sexta-feira (20), da reunião da diretoria daquela entidade que tratou sobre a Resolução nº 481/2022 do CNJ, que determina limitações severas ao teletrabalho.
O objetivo foi debaterem tudo que foi feito até agora para combater o normativo que praticamente extingue o teletrabalho no Judiciário.
Durante a conversa, foi unânime a interpretação dos diretores de que o Conselho Nacional de Justiça não abriu espaço para o diálogo com a categoria e que os servidores foram excluídos de qualquer tipo de debate sobre o tema. Os dirigentes da ASSEJUS também entenderam que não houve nenhuma consulta junto ao jurisdicionado, maior interessado em relação à tramitação processual, “porque se fizessem uma pesquisa, ficaria comprovado que a própria parte concorda com a permanência do teletrabalho, pois, foi através do teletrabalho que as pessoas tiveram mais acesso à justiça diminuindo, inclusive a resignação de audiências”, avalia a coordenadora do SINDJUFE/MS.
Na avaliação dos representantes, diante da falta de negociação por parte do CNJ com as entidades (Fenajufe, sindicatos e Assejus), tudo indica que não haverá outro caminho para os servidores senão a greve geral.