Todos que acompanharam a CPI da Covid no Senado, viram os ataques machistas sofridos pela senadora Simone Tebet, diante disso, aproveitei a luta contra a reforma administrativa e procurei-a para externar a solidariedade de toda categoria. Não é de hoje que as mulheres sofrem todo tipo de assédio por ocupar espaços de poder (seja ele qual for) e ter seu direito de voz respeitado. Infelizmente, temos o machismo pulsando no âmago da sociedade, inclusive entre as próprias mulheres… é mais fácil desmerecer, desrespeitar, agredir as mulheres que se dispõem a lutar por todos. Vemos vários estudos, matérias em jornais, questionando o motivo da baixa participação feminina no parlamento, em cargos de mando, a resposta é muito fácil, não há interesse da comunidade machista dominante, as próprias mulheres se boicotam, fortalecemos o sistema que nos oprime. As mulheres que se arvoram na seara política representam uma ameaça.
Para coibir o assédio de caráter político contra as mulheres, o Senado Federal aprovou o projeto de lei que combate a violência política contra a mulher. De acordo com senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), o projeto traz regras necessárias para coibir as agressões, “Afinal, a violência política contra a mulher pode ter um impacto que vai além das mulheres que a sofrem diretamente, pois além de buscar alijar aquela que é alvo das agressões da política e diminuir o alcance de sua atuação, pode passar a mensagem de que a esfera pública não é lugar para as mulheres e que sofrerão sanções caso insistam em disputar cargos eletivos — explicou a relatora.”
Na conversa que tivemos com a Senadora Simone Tebet ela alertou para que saibamos fazer do limão uma limonada, o vídeo completo segue em anexo. Assistam!
O machismo é um mal social histórico e atávico, combatê-lo é um dever da civilidade e um imperativo da cidadania!
Márcia Pissurno | Coordenadora Geral do SINDJUFE/MS
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