Professores da educação pública e universitários em Mato Grosso do Sul estão se organizando para paralisação nacional nesta terça, dia 13 de agosto. Os profissionais voltam às ruas contra a reforma da previdência, ainda a ser votada ao Senado, e o corte de recursos federais.
O presidente da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Professor Jaime Teixeira, disse que as manifestações não ficarão centradas em Campo Grande. “Pelo menos 12 regionais estão organizando também: Nova Alvorada do Sul, Dourados, Ponta Porã, Três Lagoas, Corumbá, Nova Andradina, Coxim, Paraíso das Águas, Amambai, Jardim, Naviraí, Paranaíba e Aquidauana.
A concentração será a partir da 8 horas, na Praça Ary Coelho. Além da Educação, outras categorias também participarão do ato.
O presidente do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) Lucílio Nobre, disse que os professores devem seguir em passeata até a Praça Ary Coelho. A expectativa é que o protesto tenha adesão total ou parcial de todas as escolas. Na Capital, são 96 escolas e 101 Emeis (Escolas Municipais Infantis), que atendem 101 mil alunos.
A paralisação terá, entre outras pautas, os recentes cortes no orçamento do Ministério da Educação. Segundo a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), as universidades e institutos federais estão entre os mais afetados, mas a educação básica também pode ser prejudicada.
Um novo bloqueio no orçamento do MEC no valor de R$ 348 milhões, divulgado na quarta-feira (7), afetará a compra e a distribuição de centenas livros didáticos que atenderiam crianças do ensino fundamental de todo o país.